De Napoléon Coste (1805-1883), compositor e guitarrista francês, três das suas peças. Dois dos seus estudos op.38, e “Le Zuiderzée op.20”, da série Souvenirs – Sept Morceaux Episodiques. O prelúdio inquieto desta peça lembra as inundações provocadas pelas tempestades no mar dos Países Baixos e que contrasta com o carácter alegre de danças populares. Ou que a tempestade precede a bonança, num ciclo eterno.
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Antoine de Lhoyer – Andante poco Adagio
Antoine de Lhoyer (1768, Clermont-Ferrand – 1852, Paris) – Andante poco Adagio op. 43 n°13, extraído do “Divertissement pour la Guitare op.43”
Antoine de Lhoyer, compositor e guitarrista francês, abraçou a vida militar, mas a Revolução Francesa obrigou-o ao exílio em 1791, já que era um monárquico convicto. Combateu as tropas revolucionárias, com o Armée des Princes e com outras unidades militares leais ao Rei. Com o esmorecer da causa real, desmobiliza-se, e em 1800 fixa-se em Hamburgo, cidade para onde convergiram aristocratas fugidos à Revolução, e que faziam da cidade um ambiente propício para o seu trabalho como músico e professor. De Hamburgo parte em 1803 para São Petersburgo, contratado pela corte russa onde permanece até 1812, regressando a Paris, ainda com Napoleão no poder. Com a restauração da monarquia, recupera provisoriamente o seu estatuto militar. Com as reviravoltas da situação política e social francesa, emigra com a família para Argel em 1836, regressando a Paris pouco tempo antes da sua morte em 1852.
A sua obra musical, resgatada do esquecimento por investigadores como Mantanya Ophée e Erik Stenstadvold, constitui um expoente da música de câmara com guitarra da primeira metade do séc XIX.
Este Andante faz parte do seu “Divertimento op.43” publicado em Paris no ano de 1826.
Rui Namora, guitarra romântica séc. XIX (Jean Français, Lille 1828)
(Jean Français | Mirecourt, 1793-Lille, 1876)
Antoine de Lhoyer – Allemande
Antoine de Lhoyer (1768, Clermont-Ferrand – 1852, Paris) – Allemande op. 43 n°11, extraído do “Divertissement pour la Guitare op.43”
Antoine de Lhoyer, compositor e guitarrista francês, abraçou a vida militar, mas a Revolução Francesa obrigou-o ao exílio em 1791, já que era um monárquico convicto. Combateu as tropas revolucionárias, com o Armée des Princes e com outras unidades militares de leais ao Rei. Com o esmorecer da causa real, desmobiliza-se, e em 1800 fixa-se em Hamburgo, cidade para onde convergiram aristocratas fugidos à Revolução, e que faziam da cidade um ambiente propício para o seu trabalho como músico e professor. De Hamburgo parte em 1803 para São Petersburgo, contratado pela corte russa onde permanece até 1812, regressando a Paris, ainda com Napoleão no poder. Com a restauração da monarquia, recupera provisoriamente o seu estatuto militar. Com as reviravoltas da situação política e social francesa, emigra com a família para Argel em 1836, regressando a Paris pouco tempo antes da sua morte em 1852.
A sua obra musical, resgatada do esquecimento por investigadores como Mantanya Ophée e Erik Stenstadvold, constitui um expoente da música de câmara com guitarra da primeira metade do séc XIX.
Esta pequena Allemande faz parte do seu “Divertimento op.43” publicado em Paris no ano de 1826.
Rui Namora, guitarra romântica séc. XIX (construtor desconhecido)